Fanzine HQ Memories nº 14


Chegamos à décima quarta edição do HQ Memories, sempre com a inestimável ajuda de nossos leitores, verdadeiros mecenas da nona arte. A todos você meu muitíssimo obrigado!

Vamos às nossas atrações:

Thogmazh, a múmia - Histórias do Além nº 04, editora Outubro, 1966: uma horripilante aventura de terror pelas mãos do versátil Almir Bortolassi, conhecido por ser desenhista de personagens infantis como Juca (editora Regiart) e do rinoceronte Cacareco (editora Continental), mostra aqui, mais uma vez, a imensa capacidade artística de nossos autores.

Pabeyma, o homem cósmico - Diário Popular (SP), novembro de 1965 a fevereiro de 1966: Conclusão da sensacional aventura original de Pabeyma por seu criador  Nelson Ciabattari y Cunha e desenhos de Luís (Meri) Quevedo iniciada no volume anterior.

Príncipe Submarino - O grito de guerra da selva!, Marvel Mystery Comics Vol. 1 nº 90, data de capa - fevereiro de 1949: Terminada a 2ª Grande Guerra, os países do Eixo não eram mais inimigos viáveis, então os super-heróis da Era de Ouro passaram a se aventurar por outras praias, como é o caso desta aventura de Namor nas selvas da Venezuela. Cabe destacar nesta história a ação marcante e efetiva da prima do herói: Namôra, que deixa sua participação como simples coadjuvante para integrar efetivamente a solução do problema. Com roteiro e desenhos do criador de Namor, Bill Everett. Publicada no Brasil em O Globo Juvenil Mensal de julho de 1949.

Intellectual Amos, suplemento The Spirit, 1945: André LeBlanc, desenhista haitiano, muito jovem mudou-se para os EUA onde participou da equipe de Will Eisner, o criador do Spirit. Em 1945 criou para o suplemento do personagem de Eisner que era encartado em vários jornais norte-americanos as peripécias de Intellectual Amos. As aventuras funcionavam como histórias complementares, primeiramente com quatro páginas e posteriormente com seis. Segundo LeBlanc: “A história de Amos causou surpresa porque Amos era um menino que fora abandonado na porta de uma biblioteca e se criou ali, lendo tudo e se tornou um intelectual. Amos surgiu como um protesto contra os super-heróís. Enquanto o Super-Homem enfrentava os bandidos com socos, Amos enfrentava eles com a inocência da criança e o saber adquirido com a leitura”. Nessa mesma época André mudou-se para o Brasil, onde continuou criando as aventuras de Amos, às quais enviava por avião para os EUA. Aqui também colaborou com a Edição Maravilhosa da Ebal e ilustrou O Sítio do Picapau Amarelo, além de muitíssimos outros trabalhos.

Boa leitura!!!

Mande suas sugestões para:

luigirocco29@gmail.com

Por ser este um material antigo, de uma  época passada, alguns conceitos, ideias e opiniões podem divergir do entendimento atual. As publicamos o mais fielmente possível, em respeito ao seu conteúdo e contexto histórico.

Formato: 15 x 21 cm
36 páginas
Capa colorida, miolo PB
Tiragem limitada!


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Fanzine HQ Memories nº 13

Fanzine HQ Memories nº 12

Fanzine HQ Memories nº 11